Divergente


Título: Divergente
Título Original: Divergent
Autor(a): Veronica Roth
Editora: Rocco
Páginas: 504
Minha Classificação: ★★★★★

Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.


Divergente tem como estória a forma como a vida é levada daqui a alguns anos, tudo narrado pelo ponto de vista de Beatrice. 
Após todas as guerras e os estragos causados pelas mesmas, são criadas cinco facções para impedir que isto ocorra novamente. São elas: Abnegação - contra todo o tipo de egoísmo -, Amizade -  à favor da serenidade e pacificidade -, Audácia - os corajosos -, Franqueza - sinceros - e Erudição - inteligência.
Após completar dezesseis anos, todos os jovens passam por testes afim de saber em qual facção se encaixam melhor, apesar de que, levando ou não em conta o resultado, a decisão final é sempre da pessoa. E é aí que nossa protagonista entra, prestes a fazer a escolha que decidirá como sua vida será, irá escolher ficar junto de sua família e não correr o risco de desapontá-los ou escolherá o que realmente quer?

“Eu gostaria de poder dizer que me sinto culpada pelo que fiz. Mas não me sinto.”

Tris tem uma personalidade forte, não é a garota perfeita ou a garota problemática ou a heroína que sempre perdoa e nunca tem pensamentos egoístas. Suas características a fazem ser uma personagem mais real. Comete erros, menti, engana e mata se necessário, seus pensamentos são como os de qualquer outra pessoa, acredita em seus ideais e menospreza aqueles que  acha serem fracos. Uma personagem diferente, um estilo diferente, fazendo-a não ser cansativa e idiota.
Pela primeira vez em muito tempo, a protagonista conseguiu ser uma de minhas personagens favoritas.
Temos também Four - o instrutor dos novatos, misterioso e frio - e Cristina, Will, Al e Uriah - os novos amigos que Triz faz quando entra para sua escolhida facção.

“Há uma certa sensação de poder em controlar algo que pode causar tanta destruição, ou em controlar qualquer coisa, na realidade.”

Uma distopia que contém bastante ação e estratégia, amizade e um pouco de romance - sendo que o mesmo não chega a roubar todas das cenas do livro, tornando-se por vezes, mas não sempre, secundário já que coisas muito mais importantes estão acontecendo -. Muitos medos precisam ser vistos, reconhecidos e superados, uma série de acontecimentos precisam ser desvendados, já que algumas facções começam a ficar umas contra as outras.
A leitura ocorre facilmente, você não consegue se satisfazer até já ter devorado todo o livro, entretanto, algumas paradas são necessárias, para poder compreender o que apenas acabou de acontecer.
Apesar de vários romances distópicos estarem sendo lançados hoje em dia, posso dizer que este é um pouco - apesar das características serem as mesmas - mais interessante.



7 comentários:

  1. Ah quero muito mesmo ler esse livro, é da mesma autora de Jogos Vorazes (que é minha vida, eu amo demais haha)
    Beijo
    blogsugarskull.blogspot.com

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    1. Hey!
      Se gosta de Jogos Vorazes pode ler que vai adorar ;P Mas a autora é a Veronica Roth e não a Suzanne Collins, apesar do estilo ser o mesmo/bem parecido ...

      bjs,
      Lari

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  2. Boa noite, Lari!
    Uma das meninas na minha classe de matemática tava com o livro esses dias e eu perguntei pra ela do que se tratava e eu fiquei MUITO curiosa a respeito do livro. Tua resenha só me deixou mais curiosa ainda.
    Porém, parece MUITO com Hunger Games, na minha opinião. Espero que quando eu ler o livro (logo, espero), ele se mostre diferente de Hunger Games.

    --
    Mari
    http://hangoverat16.blogspot.com

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    1. Hey Mari!
      Olha, não teve aquela época em que só saiam livros de vampiros ou romances sobrenaturais? Então, agora é com distopias. Divergente tem o mesmo estilo de Hunger Games, mas a estória é diferente, digo, ninguém vai lutar até a morte em um jogo de entretenimento, mas tem sim aquele contexto todo de revolução e luta por sobrevivência, mas de um modo diferente, e os personagens não se parecem nada com os de THG. Eu recomendo.

      bjs,
      Lari.

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  3. eu amei esse livro e concordo com o que vc disse a pessoa não consegue sossegar até termina de ler

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  4. Legal, goste!
    Nenhum livro que fala sobre distopia me chamou a atenção de verdade até agora, esse parece ser um livro mais ativo. Me interessei de verdade. Parabéns pela resenha. Vai entrar na minha lista de desejados, ainda mais depois de saber sobre a mocinha, gosto quando elas são fortes e decididas, mas também tem defeitos, quando elas são mais reais.

    Bjs

    Amanda
    (http://leituraentreamigas.blogspot.com.br/)

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  5. Oie!
    Adoro distopias e todo mundo fala bem desse livro. Morro de vontade de ler, mas infelizmente tenho uma lista imensa de livros antes ): esse com certeza tá na lista de desejados.
    Parabens pela resenha :)

    Leeh - hangoverat16

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